A companhia Airwars, baseada na Inglaterra, disse que em apenas 25 dias do ano passado, a partir de 7 de outubro, quando a resistência Palestina, liderada pelo Hamas, deflagrou a Operação Dilúvio de Al-Aksa, contra a opressão sionista, a ação brutal dos militares israelenses assassinou pelo menos 1900 crianças palestinas, o que configurou um período de um mês 7 vezes mais letal para as crianças, do que qualquer outra estatística mensal já feita pela empresa.

Estudos indicam que, em 2024, foram assassinados ou feridos 61.353 civis nas guerras do mundo todo; o número é 67% maior do que aquele verificado no ano de 2023. “Israel”, com seus ataques brutais a Gaza e aos Palestinos, foi responsável por 55% desse total de vítimas civis das guerras e conflitos armados no planeta.

O grupo de monitoramento “Action on Armed Violence” (Ação sobre a Violência Armada – AOAV – na sigla em inglês), em seu estudo anual, verificou que em 2024 a violência contra a população civil explodiu e alcançou seu maior nível global em uma década, devido principalmente aos intensos bombardeios em Gaza, no Líbano e na Ucrânia. Desde que o grupo AOAV começou seu trabalho, em 2010, o ano de 2024 foi o que apresentou o maior número de vítimas civis.

Ainda segundo a AOAV “Israel” foi responsável por 55% do total das ocorrências, seguido pela Rússia, com a operação especial na Ucrânia, com 19% dos casos, e dos conflitos no Sudão e em Mianmar, que juntos tiveram 8% das vítimas.

É provável que os números estabelecidos pelo grupo AOAV estejam subestimados, porque eles só utilizam estatísticas expressas em inglês para suas pesquisas, o que limita bastante o alcance da sua cobertura dos meios de comunicação.

O número de civis mortos subiu 51%, enquanto que o número de feridos teve um incremento de 81%; o estudo observou também um aumento de 26% de casos fatais e incidentes graves no ano passado.

A companhia inglesa Airwars também rotulou o ataque de “Israel” contra os palestinos na Faixa de Gaza como “o mais fatal e destrutivo conflito da História recente”; a companhia considerou os ataques aéreos de “Israel” como os mais brutais do século XXI, incomparavelmente.

Ainda segundo a Airwars, empresa sem fins lucrativos, sediada em Londres, pelo menos 5.139 civis foram mortos em Gaza, em 25 dias em outubro de 2024. Esse número de vítimas fatais civis, conforme a Airwars, é quase quatro vezes maior do que qualquer outro mês verificado em qualquer outra guerra que a empresa documentou, desde seu início em 2014. O número de mulheres e crianças assassinadas em suas residências em Gaza chegou a 90% dos casos. Apenas em outubro de 2023 a Airwars relatou 65 casos onde houve pelo menos 20 civis mortos, o triplo de quaisquer outros conflitos levantados pela Airwars em um período similar.

Mas, apesar de toda brutalidade sionista imperialista, a resistência palestina vai ganhando a guerra.

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Last Update: 16/01/2025