Na quarta-feira (31), o governo russo se manifestou sobre o assassinato de Ismail Hanié, principal líder do Hamas pelo Estado de “Israel”, que ocorreu na madrugada do mesmo dia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ressaltou que a Rússia “condena veementemente este ataque, pois resultou na morte de Hanié”. E declarou que “tais ações são contrárias às tentativas de estabelecer a paz na região e podem desestabilizar significativamente a situação já tensa”.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou uma declaração condenando o ataque, afirmando que é “óbvio que aqueles que organizaram este assassinato político sabem que essas ações estavam repletas de consequências perigosas para toda a região”.
O ministério destacou que não há dúvida de que o assassinato de Hanié terá um impacto extremamente negativo nas negociações entre Hamas e “Israel” e pediu a todas as partes envolvidas que exerçam moderação e evitem quaisquer passos que possam piorar drasticamente a situação de segurança na região e levar a um confronto militar em larga escala.
A embaixada da Rússia em Teerã também se manifestou, afirmando que foi um “assassinato cínico”. Chamando-o de “crime político inaceitável” que aumentará as tensões no Oriente Médio e impactará negativamente as negociações para acabar com a guerra em Gaza.