Nesta terça-feira (10), o governo de Israel confirmou que Greta Thunberg deixou o país e está em um voo com destino à Suécia, com escala na França. A ativista ambiental foi presa junto com outros 11 ativistas pró-Palestina após tentarem levar ajuda humanitária a Gaza em um veleiro. A embarcação acabou sendo interceptada pela Marinha israelense.
Entre os capturados por Israel estava o brasileiro Thiago Ávila, que já foi deportado e aguardava no aeroporto de Tel Aviv, acompanhado por representantes da Embaixada do Brasil. O grupo, que incluía cidadãos da França, Alemanha, Turquia, Espanha e Holanda, foi levado ao aeroporto Ben Gurion para deportação.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel postou no X: “Greta Thunberg está partindo de Israel em um voo para a França”, junto com fotos da ativista sueca no avião.
Greta Thunberg just departed Israel on a flight to Sweden (via France). pic.twitter.com/kWrI9KVoqX
— Israel Foreign Ministry (@IsraelMFA) June 10, 2025
🇮🇱✈️ Greta Thunberg deixa Israel em voo para a Suécia (via França)
No dia anterior, o exército israelense interceptou o barco Madleen, que transportava a ativista sueca e seus colaboradores. O iate estava transportando ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. pic.twitter.com/ZQ65JoXzvD
— RT Brasil (@rtnoticias_br) June 10, 2025
O governo israelense atacou a ação dos ativistas, classificando o ato como uma “provocação midiática” com fins propagandísticos.
Eles estavam abordo do veleiro “Madleen”, fretado pela Coalizão Flotilha da Liberdade, que partiu da Itália no dia 1º de junho com destino a Gaza, mas foi interceptado a 185 km da costa. Israel justifica o bloqueio ao enclave palestino alegando que ajuda não autorizada fortaleceria o Hamas.
Os ativistas foram transferidos para o aeroporto, onde tiveram contato com autoridades de seus países. O governo israelense afirmou que quem se recusasse a assinar os termos de deportação seria levado à Justiça.
