Os ataques aéreos da ditadura sionista deixaram dezenas de mortos e feridos entre os civis palestinos nesta segunda-feira (14). Segundo o serviço de Defesa Civil palestino, aviões do enclave imperialista atingiram tendas de desalojados no Estádio Yarmouk, em Gaza, matando duas pessoas e ferindo outras sete. O local abrigava centenas de famílias que fugiram de áreas bombardeadas.
A equipe de reportagem do canal libanês Al Mayadeen confirmou o ataque contra o estádio, que havia se tornado um dos principais pontos de abrigo para os desalojados. Próximo ao cruzamento de al-Saraya, no centro da cidade, um bombardeio destruiu um apartamento e matou mais duas pessoas, além de deixar vários feridos. No oeste de Gaza, um ataque com drones feriu diversos civis perto da rua Abu Hasira.
No sul da Faixa de Gaza, duas pessoas morreram e várias ficaram feridas após ataque contra uma tenda na área de Al-Mawasi, a oeste de Khan Younis. Na mesma região, a Defesa Civil local resgatou três feridos e recuperou dois corpos nas proximidades do complexo Asdaa, que também foi atingido por mísseis. Segundo moradores, a tenda-alvo havia sido improvisada como abrigo.
Já em Rafá, forças do enclave imperialista demoliram diversos edifícios residenciais na parte norte da cidade. Ataques semelhantes foram registrados no leste de Gaza, onde casas de civis foram completamente destruídas. Os ataques ocorrem no sétimo mês consecutivo da ofensiva militar iniciada em outubro de 2023, que já desalojou mais de 1,9 milhão de palestinos.
O Ministério da Saúde de Gaza informou que, nas últimas 24 horas, 17 pessoas foram mortas e 69 ficaram feridas em ataques realizados em diferentes regiões da Faixa. Desde o início da ofensiva, em 7 de outubro, o número total de mortos chega a 51 mil, com 116.343 feridos. Só desde 18 de março, são 1.630 mortos e 4.302 feridos em consequência dos ataques da ditadura sionista.
As novas vítimas se somam à escalada de ataques promovidos por “Israel” contra tendas de deslocados e áreas civis, como as do Estádio Yarmouk, apontando para o agravamento da tragédia humanitária causada pela ocupação do enclave imperialista na região.
