O governo de Israel bloqueou passagens para a região norte de Gaza, impedindo que centenas de milhares de pessoas possam receber ajuda humanitária, enquanto dezenas de pessoas foram mortas por ataques aéreos e bombardeios.
Segundo o jornal britânico The Guardian, a decisão deve aumentar a pressão diplomática contra os israelenses, que deixaram de focar em seu embate contra o Irã para retomar os ataques contra os palestinos.
Mais de 800 pessoas foram mortas em Gaza ao longo dos 12 dias de combate entre Irã e Israel, seja em ondas de ataques e bombardeios ou com tiros enquanto buscavam comida.
Crítico da ofensiva israelense, o primeiro-ministro da Espanha Pedro Sánchez é o primeiro líder europeu a descrever abertamente que a situação em Gaza é um “genocídio”.
O político espanhol citou relatório elaborado pela União Europeia com “indicações” de que Israel estava violando suas obrigações de direitos humanos, como bloqueando ajuda humanitária para território palestino, ataques a jornalistas, o alto número de vítimas civis e a destruição em massa na região.
Israel nega a alegação de tais crimes, usando como argumento “preconceitos anti-Israel e antissemitismo”.