Na última segunda-feira (19), o Hamas condenou o assassinato do comandante das Brigadas Nasser Salah al-Din, Ahmed Kamel Sarhan, por forças especiais da ditadura sionista em Khan Younis, Gaza. Segundo comunicado do grupo no Telegram, Sarhan foi morto em confronto direto durante uma operação disfarçada, na qual soldados israelenses, vestidos como mulheres e deslocados, invadiram a cidade em veículos civis. O Hamas também denunciou o sequestro da esposa e dos filhos de Sarhan, usados como “escudos humanos” para a retirada das tropas, em violação do direito internacional.
Um parente de Sarhan, Mahmoud Safi, relatou à Al Jazeera: “Os quadricópteros não permitem que ninguém se mova. Eles fizeram um buraco na parede, entraram na casa, executaram o pai e levaram a criança e a mãe, depois atacaram tudo que se movia”. Pelo menos cinco outras pessoas morreram no ataque, segundo o Hospital Nasser. A operação, que envolveu bombardeios aéreos e terrestres, destruiu residências na área. O exército do país artificial não comentou o caso.
A Anistia Internacional, em 17 de maio de 2025, classificou o uso de civis como escudos como crime de guerra, exigindo investigações. Desde outubro de 2023, mais de 200 líderes de grupos de resistência foram mortos em Gaza, segundo o Ministério da Defesa palestino. O Hamas pediu à comunidade internacional que condene o crime e intervenha para proteger os reféns, afirmando: “A ocupação é responsável pela vida deles”. A ação reforça a necessidade de medidas globais para conter as violações do enclave imperialista.