Israel assassina cinco profissionais de imprensa palestinos em Gaza após ataque aéreo devastador

Um grupo de jornalistas palestinos morreu em um ataque aéreo de Israel enquanto dormiam em um caminhão de transmissão sinalizado como imprensa. Eles estavam aguardando o desenrolar das negociações de libertação de reféns, além da possibilidade de anúncio de cessar-fogo, que está em impasse.

Faisal Abu al-Qumsan, Ayman al-Jadi, Ibrahim al-Sheikh Khalil, Fadi Hassouna e Mohammed al-Lada trabalhavam no Al-Quds Today, um canal de televisão afiliado à Jihad Islâmica Palestina, um grupo militante menor que luta ao lado do Hamas.

Outras 16 pessoas foram mortas em outros ataques israelenses antes do amanhecer em todo o território, disse o ministério da saúde local.

Mais uma vez, os militares de Israel justificaram o ataque a uma célula terrorista da Jihad Islâmica no seu interior, além de informar que tomaram medidas para mitigar o risco de ferir civis.

De acordo com o Sindicato dos Jornalistas Palestinos, 195 profissionais foram mortos desde outubro de 2023, enquanto outros 400 ficaram feridos desde o início da guerra em Gaza.

Cessar-fogo

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que houve algum progresso nas negociações pela liberação dos reféns que seguem detidos com o grupo palestino Hamas, em meio à retomada das negociações nos últimos dias.

As conversas mediadas pelo Egito, Catar e Estados Unidos para encerrar os combates e libertar os reféns ganhou força em dezembro.

No entanto, dois dias depois, autoridades palestinas e israelenses trocaram acusações de retrocesso nas negociações.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de voltar atrás em pontos já acordados, com o deslocamento de prisioneiros.

O grupo militante respondeu que estava demonstrando flexibilidade para que as negociações mediadas pelo Catar e Egito continuassem em uma direção séria.

Apesar dos esforços de mediadores dos Estados Unidos, Catar e Egito, o cessar-fogo ainda não foi acordado. Enquanto isso, Israel segue atacando os palestinos, com ataques em escolas, a jornalistas e a civis, especialmente mulheres e crianças.

Desde o início do conflito, mais de 45.200 palestinos foram mortos, além de milhares de feridos e deslocados. A maior parte da população de 2,3 milhões de palestinos foi forçada a deixar suas casas.

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