A mudança de regime em andamento na Síria levou o exército de Israel a aproveitar a janela de oportunidade para bombardear alvos militares por todo o país, sob a justificativa de manter armas e instalações fora das mãos de extremistas islâmicos.

Segundo o jornal The New York Times, o exército de Israel realizou pelo menos 350 ataques aéreos que destruíram não apenas a Marinha síria como também caças, drones, tanques, sistemas de defesa aérea, fábricas de armas e uma ampla gama de mísseis e foguetes, além de depósitos de armas pertencentes ao Irã e ao grupo libanês Hezbollah.

Analistas afirmam que as ações militares israelenses foram especialmente intensas nos últimos dias para garantir que o governo a ocupar o lugar de Bashar al-Assad esteja consideravelmente desarmado, em ação que foi parabenizada pelo ministro da Defesa Israel Katz.

“Não temos intenção de interferir nos assuntos internos da Síria, mas certamente pretendemos fazer o que for necessário para garantir nossa segurança”, afirmou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que chegou a ameaçar os futuros líderes sírios para impedir que o Irã use a região síria para seus próprios fins militares.

No último sábado, as forças de Israel entraram na Síria pela primeira vez em 50 anos e, recentemente, essas forças assumiram o controle de uma zona de amortecimento desmilitarizada de 155 milhas quadradas nas Colinas de Golã, região que faz fronteira com a Síria e que tem sido patrulhada por forças da ONU desde 1973.

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Last Update: 10/12/2024