Na quinta-feira (13), os ministros do Gabinete de Defesa de Israel votaram pela prolongação do serviço militar obrigatório para 36 meses, argumentando que a escassez de pessoal é consequência das perdas sofridas na guerra em Gaza.
A decisão será apresentada para aprovação do governo no domingo (15) e posteriormente submetida à legislação do Parlamento.
O prolongamento para 36 meses durará oito anos, após os quais será reduzido novamente para 32 meses, dependendo das condições de segurança.
O serviço militar obrigatório foi reduzido de 36 meses para 32 meses em 2014, mas o exército israelense precisa de mais pessoal após sofrer perdas significativas em 10 meses de combate contra a resistência palestina e o Hesbolá.
Na terça-feira, o ministro da Defesa de Israel anunciou que o exército começará a recrutar homens ultraortodoxos a partir do próximo mês. A comunidade ultraortodoxa está resistindo a medida e inclusive dois partidos ultraortodoxos que estão na base do governo Netaniau podem rachar o governo a qualquer momento.