Policial caminha em frente a prédio e veículos destruídos por ataque do Irã à cidade de Ramat Gan, em Israel – Foto: Reuters

Líderes do G7 pediram na segunda-feira (16), durante a cúpula no Canadá, uma “desescalada” das tensões no Oriente Médio. Em declaração conjunta, os representantes das sete maiores economias do mundo reafirmaram o “direito de Israel de se defender” e destacaram que o Irã não pode obter armas nucleares. Também foi feito um apelo por um cessar-fogo imediato em Gaza como parte da solução para a atual crise na região.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou a cúpula de helicóptero antes do fim do evento para acompanhar os desdobramentos do confronto entre Israel e Irã.

Líderes do G7 posam para foto oficial durante cúpula no Canadá; da esquerda para a direita, Emmanuel Macron (França), Mark Carney (Canadá), Donald Trump (EUA), Keir Starmer (Reino Unido) e Friedrich Merz (Alemanha) – Foto: AFP

Desde sexta-feira (13), Israel vem bombardeando locais estratégicos no Irã, incluindo alvos nucleares e militares. Teerã respondeu com ataques usando mísseis e drones. Apesar de ter defendido a diplomacia nas últimas semanas, Trump manifestou apoio aos bombardeios israelenses e criticou o Irã.

O presidente americano evitou confirmar se os EUA participarão da ofensiva israelense, mas assegurou que as forças americanas permanecem em postura defensiva.

Emmanuel Macron, presidente francês, afirmou que os Estados Unidos demonstraram interesse em abrir um canal diplomático com Teerã. “Foi feita uma oferta para uma reunião e um intercâmbio”, disse o líder, que também alertou que pressionar por uma mudança de regime no Irã seria “um erro estratégico”. Macron pediu ainda o fim dos ataques a civis iranianos e israelenses e a retomada das negociações nucleares entre os dois países.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, também comentou a saída antecipada de Trump e disse que a situação no Oriente Médio é “muito tensa”.

A cúpula do G7, marcada por discussões sobre comércio internacional, também contou com a assinatura de um acordo entre Trump e o premiê britânico Keir Starmer.

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Last Update: 17/06/2025