O Ministério das Relações Exteriores do Irã declarou que o apelo de líderes europeus contra a retaliação prometida a Israel “carece de lógica política e contradiz princípios do direito internacional”.
Em declaração conjunta, a França, a Alemanha e o Reino Unido apelaram por “estabilidade regional” e pediram “ao Irã e seus aliados para que se abstenham de ataques que possam aumentar ainda mais as tensões”, após os recentes assassinatos de membros importantes do Hamas e do Hezbollah.
O governo israelense não assumiu a responsabilidade pelas mortes, mas o Teerã e os grupos paramilitares acusaram Israel e prometeram vingança.
“Eles [Irã e aliados] serão responsáveis por ações que comprometam esta oportunidade de paz e estabilidade. Nenhum país ou nação tem a ganhar com uma maior escalada no Oriente Médio”, disseram o premiê britânico, Keir Starmer, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler alemão, Olaf Scholz.
Já o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Kanaani, isse a Paris, Berlim e Londres para que “de uma vez por todas se levantem contra a guerra em Gaza e o belicismo de Israel”.
“Sem qualquer objeção aos crimes do regime sionista [Israel], a declaração do E3 [França, Alemanha, Reino Unido] exige descaradamente que o Irã não responda a uma violação de sua soberania e integridade territorial”, declarou.
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