Após a ofensiva dos Estados Unidos, que afirmam ter destruído três instalações nucleares iranianas, o Irã lançou mísseis em direção a Israel e deixou, pelo menos, 86 pessoas feridas. 

A região mais afetada foi a de Haifa, onde houve falha no interceptor de mísseis. Além de feridos, edifícios no centro de Israel desabaram e há casas destruídas em Ramat Aviv, em Tel Aviv.

Às 16h, horário de Brasília, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) fará uma reunião emergencial, a pedido do Irã. 

“A República Islâmica do Irã condena e denuncia nos termos mais fortes possíveis esses atos de agressão não provocados e premeditados”, afirmou o embaixador do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani.

“Sem dúvida, a agressão militar dos Estados Unidos contra a soberania e a integridade territorial constitui uma violação manifesta e flagrante do direito internacional e das normas internacionais peremptórias consagradas na Carta das Nações Unidas”, continuou o embaixador.

Divisão

Configura-se, no cenário internacional, uma divisão em relação aos envolvidos no conflito. Enquanto os EUA apoiam e financiam Israel e devem contar com o apoio da Europa, que condena o suposto e não comprovado armamento nuclear iraniano, China e Rússia denunciam as violações cometidas contra a soberania do Irã. 

O Paquistão, que também conta com um programa nuclear, clama pela criação de uma liga árabe para apoiar o Irã. 

Já o grupo militar libanês Hezbollah informou que não tem planos imediatos de retaliar Israel e EUA, tendo em vista que o Irã é forte e capaz de se defender. 

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Last Update: 22/06/2025