O comandante-chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã, major-general Hossein Salami, declarou que o Hesbolá forçou o “Israel” a aceitar um cessar-fogo e impôs suas condições mediante ataques poderosos contra Telavive e Haifa.
Segundo o major-general iraniano, os Estados Unidos e a França, principais apoiadores do “Israel”, intervieram e exerceram pressão política substancial para impor o cessar-fogo no Líbano, ao verem como o Hesbolá desmontava a estrutura militar do “Israel”.
Salami saudou o sucesso do Hesbolá, chamando o cessar-fogo de uma “grande e abençoada vitória para o povo libanês e para o Hesbolá”, que ele se referiu como o “orgulho do mundo árabe”.
Sobre a situação interna do Líbano, Salami apontou que a ocupação israelense supunha que as divisões no país se aprofundariam em meio à agressão. No entanto, ele afirmou que o povo libanês, de todas as religiões, permaneceu firme ao lado da resistência, frustrando os planos do inimigo.
“Israel agora está derrotado, seu declínio está acelerando, enquanto o poder do Hesbolá continua a crescer”, indicou Salami. E concluiu: “estamos testemunhando o início do declínio de Israel. ‘Israel’ deve anunciar imediatamente um cessar-fogo em Gaza, pois não pode mais sustentar a guerra.”