Na segunda-feira (16), o governo do Irã executou Esmaeil Fekri, condenado por colaborar com o Mossad, a agência de espionagem da ditadura sionista. A pena de morte foi confirmada pelo Supremo Tribunal iraniano após a comprovação de que o réu mantinha contato com dois oficiais do Mossad, transmitindo informações sigilosas sobre locais estratégicos e missões militares, em troca de pagamentos em criptomoedas.
Fekri foi preso em dezembro de 2023, após investigação de órgãos de inteligência iranianos. Exames forenses em seus dispositivos comprovaram que ele recebia ordens do Mossad, como a criação de plataformas criptografadas para repasse de informações. O julgamento se deu com base na Lei de Confrontação às Ações Hostis do Regime Sionista.
Segundo a rede iraniana PressTV, outros suspeitos de espionagem também foram detidos nos últimos dias, como parte do reforço da segurança nacional diante dos ataques iniciados na sexta-feira (13), que mataram civis e militares iranianos. O aiatolá Seyyed Ali Khamenei declarou: “com este crime, o regime sionista preparou para si um destino amargo e doloroso, que certamente verá”.