Na última segunda-feira (16), o governo do Irã condenou o bombardeio da ditadura sionista contra a Organização de Rádio e Televisão da República Islâmica do Irã (IRIB), em Teerã, classificando-o como um crime brutal. O ataque interrompeu uma transmissão ao vivo, forçando a apresentadora Sahar Emami a abandonar o estúdio após uma explosão. O porta-voz da Chancelaria iraniana, Esmail Baqai, denunciou a ação em sua conta na plataforma X, afirmando que o enclave imperialista é “o maior inimigo da verdade” e que “detém o recorde de assassinatos de jornalistas”.
Baqai exigiu que o Conselho de Segurança da ONU atue para deter as agressões da ditadura sionista contra o povo iraniano: “o Conselho de Segurança da ONU deve assumir sua responsabilidade de deter a agressão do regime genocida contra a nação iraniana”. Segundo um correspondente da IRIB, quatro bombas atingiram o complexo da emissora. A ofensiva integra os ataques iniciados na sexta-feira (13), que mataram cientistas, comandantes militares e civis.
O Irã respondeu com a operação Verdadeira Promessa III, lançando mísseis e drones contra alvos sionistas. O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, alertou que respostas mais severas virão se os ataques persistirem. A ação contra a IRIB, conforme denunciado pela rede iraniana PressTV, reforça a acusação de que o enclave imperialista busca silenciar os órgãos de comunicação para encobrir seus crimes.