O Irã ameaçou Israel após o assassinato de uma autoridade do Hamas em sua capital, mas declarou que não deseja uma guerra total.
“O reforço da estabilidade e da segurança na região será alcançado punindo o agressor e criando dissuasão contra Israel e seu aventureirismo”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã.
Teerã jurou vingança pela morte de Ismail Haniyeh, mas as autoridades destacaram que o país não quer aumentar as tensões, mas tem o direito de punir Israel dentro da estrutura do direito internacional.
As autoridades regionais e o grupo do G7 trabalham para evitar um conflito maior, garantindo que a retaliação iraniana não seja forte o suficiente para levar a uma guerra regional.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel está em uma “guerra multi-front contra o eixo do mal do Irã”, enquanto os Estados Unidos pressionam o político para que aumente os esforços em torno de um cessar-fogo com o Hamas na região da Faixa de Gaza.
O líder político do Hamas, Haniyeh, foi morto poucas horas após um ataque aéreo em Beirute que tinha como alvo o comandante sênior do Hezbollah Fuad Shukr – a ação no Líbano foi reivindicada por Israel.