Ipsos-Ipec mostra estabilidade na aprovação de Lula, mas cresce percepção negativa

A pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira (9) mostra que 40% dos brasileiros avaliam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ruim ou péssimo, enquanto 30% o consideram ótimo ou bom. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em relação à sondagem anterior, realizada em setembro, houve uma oscilação de dois pontos na avaliação negativa, enquanto o índice positivo permaneceu estável.

O levantamento ouviu 2 mil pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 4 e 8 de dezembro, em 131 municípios do país. A avaliação regular da gestão ficou em 29%, ante 31% registrados na pesquisa de setembro. Já 2% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

A pesquisa também investigou como os eleitores avaliam a forma como Lula administra o país. Segundo o Ipsos-Ipec, 52% desaprovam o desempenho do presidente, enquanto 42% aprovam — uma oscilação negativa de dois pontos na aprovação em comparação ao levantamento anterior. Outros 6% não souberam ou não responderam.

O grau de confiança no presidente também foi medido: 56% afirmam não confiar em Lula, índice que permaneceu igual ao da pesquisa anterior. Já 40% dizem confiar, uma variação de um ponto percentual para baixo.

A percepção sobre o governo mostra que, para 43% dos brasileiros, a gestão está pior do que o esperado. Para 31%, está igual ao previsto, e 24% consideram que está melhor. Houve pequenas oscilações em todas as categorias em relação ao levantamento de setembro.

O Ipsos-Ipec avaliou ainda a percepção sobre a economia. Para 38% dos entrevistados, a situação econômica do país piorou nos últimos seis meses. Outros 30% acreditam que melhorou, e a mesma parcela afirma que permanece igual. O índice de avaliação positiva subiu sete pontos desde setembro, enquanto o negativo caiu 11 pontos.

Em relação às expectativas para os próximos seis meses, 35% dos entrevistados acreditam que a economia estará melhor, 34% esperam piora e 25% dizem que deve permanecer igual. Houve uma leve melhora nas projeções positivas e queda nas negativas, ambas dentro da margem de erro.

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