Influência sem cadeira

A redução cada vez mais evidente de manifestantes nos atos promovidos por bolsonistas, virou uma dor de cabeça para os organizadores desses atos, que tem como principal objetivo mostrar força. A manifestação liderada por Jair Bolsonaro (foto/reprodução internet) no último domingo teve público menor do que os atos anteriores: 12 mil pessoas, segundo levantamento do Cebrap, contra 185 mil em fevereiro. O recuo foi interpretado como sinal de desgaste, mas o ex-presidente tenta reorganizar sua base mirando o Legislativo. Ao declarar que “nem precisa ser presidente”, Bolsonaro muda o tom e aposta em maioria no Congresso como via de poder. Inelegível e sob julgamento, ele busca manter protagonismo político sem cargo. Resta saber se sua força simbólica bastará para seguir influenciando a direita, ou se sua órbita política começa, de fato, a perder gravidade.

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