O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,26% em maio, informou nesta terça-feira 10 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice, considerado a inflação oficial do país, ficou abaixo do registro do mês anterior, abril (quando houve alta de 0,43%) e também que o de maio de 2024 (0,46%).
Segundo o IBGE, o principal impacto foi o da energia elétrica. A bandeira tarifária amarela, vigente em maio, acrescentou 1,88 real na conta de luz a cada 100 KWh consumidos, o que causou alta de 3,62% nos gastos com a energia elétrica residencial (e, por consequência, alta de 1,19% nos gastos com habitação). Também tiveram impacto os reajustes tarifários de energia em diversas localidades do país.
Houve alta também nos gastos com a saúde e cuidados pessoais (0,54%) e educação (0,05%). Por outro lado, o IBGE identificou quedas nos gastos com transportes (-0,37%, com forte influência das passagens aéreas e dos combustíveis) e artigos de residência (-0,27%).
O grupo de alimentação e bebidas, que tem maior peso na composição do índice, teve 0,17% de aumento em maio, índice bem abaixo do registrado em abril (quando a alta foi de 0,82%). Contribuíram para o resultado as quedas nos preços do tomate (-13,52%), do arroz (-4%), do ovo de galinha (-3,98%) e das frutas (-1,67%). Alguns alimentos tiveram alta, como o café (4,59%) e as carnes (0,97%).