O IBGE revelou que a produção industrial brasileira cresceu 1,2% em março sobre fevereiro e 3,1% em relação a 2024 — um feito notável num ambiente de juros ainda altos e incertezas globais. Enquanto isso, o Banco da Inglaterra baixou seus juros e o Fed, com sua tradicional parcimônia, deu sinais de que não haverá cortes em junho: inflação e desemprego por lá resolveram subir juntos, uma combinação tão indigesta quanto rara. O mundo titubeia, mas a indústria brasileira ensaia um respiro. O mérito? Talvez um pouco de tudo: demanda resiliente, estoques ajustados, e até algum instinto de sobrevivência empresarial. Nada revolucionário — mas, para quem vive numa economia de altos encargos e baixa previsibilidade, crescer um pouco já é um luxo.

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Last Update: 08/05/2025