Reginaldo Arcuri (foto/reprodução internet), líder do Grupo FarmaBrasil, responsável por 36% do robusto mercado farmacêutico que movimenta cerca de R$ 150 bilhões anuais, enfrenta sérios entraves burocráticos na Anvisa e no INPI, o órgão responsável pelas patentes. Seu objetivo é transformar as farmacêuticas nacionais em referências globais, semelhante ao que ocorreu com Petrobras e Embraer. A prioridade é a agilização dos processos na Anvisa, fundamental para o registro de novos medicamentos, visto que a patente é um ativo crítico para a viabilidade das empresas e o bem-estar dos consumidores. O atraso médio de dois anos na liberação dos registros é excessivo, com aproximadamente R$ 17 bilhões retidos na Anvisa, em função de longas análises. Quanto mais velozes forem as aprovações, mais acessíveis se tornarão os medicamentos, favorecendo tanto o mercado quanto a população brasileira, cuja necessidade por novos tratamentos é urgente.
