O mercado manifestou inquietação em relação aos números divulgados pelo governo federal, que reduziu para R$ 37,7 bilhões as expectativas de arrecadação com a retomada do voto de qualidade do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). A estimativa no início do ano era de uma injeção de R$ 55,6 bilhões. Ou seja, houve uma diminuição de R$ 17,9 bilhões.
O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas (foto), argumenta que o déficit na arrecadação prevista se deve a uma mudança no padrão de pagamento dos pagadores de impostos, o que causou um atraso nos ganhos com o recolhimento dos tributos.