A atividade econômica do Brasil registrou um crescimento contínuo em outubro, alcançando um índice de 154,4 pontos. De acordo com o Banco Central, essa é a quarta consecutiva alta do Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), que mede o desempenho econômico e influencia decisões importantes, como a definição da taxa básica de juros.
O crescimento do IBC-Br é um sinal positivo para a economia do país, com um aumento significativo de 7,3% em relação a outubro de 2023 e um crescimento de 3,4% no acumulado de 12 meses.
O IBC-Br é considerado um termômetro da economia, ajudando o Comitê de Política Monetária a decidir se aumenta ou diminui a taxa de juros. Esse índice leva em conta a atividade dos setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária, além da arrecadação de impostos.
Inflação e impactos na economia
A inflação oficial do país também apresentou uma desaceleração em novembro, alcançando 0,39%. Embora a inflação acumulada em 12 meses esteja acima da meta, ela ainda está dentro da margem de tolerância permitida.
O Banco Central sinalizou novos aumentos da Selic em janeiro e março do próximo ano, o que pode impactar o consumo e a recuperação econômica.
PIB e perspectivas futuras
O PIB, o indicador mais amplo da economia, mostrou um crescimento de 0,9% no terceiro trimestre em comparação com o segundo trimestre. No acumulado do ano, a economia brasileira cresceu 3,3%.
O cenário é de crescimento gradual, mas ainda sujeito a desafios, como o controle da inflação e os impactos das taxas de juros na economia. Se a tendência de alta se manter, 2024 pode ser mais um ano de recuperação para o Brasil.
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