O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA) de julho apresentou uma surpresa negativa ao atingir 0,30%, após uma taxa de 0,39% registrada no mês de junho. Embora menor, esse número surpreendeu especialistas e analistas, que previam uma alta de, no máximo, 0,22% para o período. No entanto, a pressão sobre os preços recuou por dois meses consecutivos, após alcançar 0,44% em maio. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) destaca o grupo de transportes como o principal responsável. Em seguida, vieram os grupos de Habitação e Saúde e cuidados pessoais. Nos últimos doze meses, a variação acumulada alcançou 4,45%, bem superior aos 4,06% observados ao final de junho. O mercado previa uma alta de 4,37% ao final de julho. As passagens aéreas aumentaram significativamente em julho, e o aumento do custo da energia elétrica também pesou no bolso do brasileiro. (foto)