O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), criado há duas décadas, no primeiro governo Lula, começa 2025 com a oferta de 112.168 novas vagas para estudantes ingressarem em instituições privadas de ensino superior. Do total de vágas, 50% são destinadas a inscritos no CadÚnico. Ao todo, serão investidos R$ 774 milhões para garantir que jovens de baixa renda tenham acesso ao ensino superior em instituições privadas
Regulamentada pela Resolução CG-Fies nº 61/2024, a medida foi publicada em 31 pelo Comitê Gestor do Fundo de financiamento Estudantil (CG-Fies). A nova modalidade permite financiamento de até 100% do curso.
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A iniciativa, além de ampliar o número de alunos nas universidades, promove maior inclusão de grupos sociais com menor poder aquisitivo, que garante maior acesso à educação para todos. Serão dois processos seletivos: um, neste primeiro semestre, com oferta 67.301 vagas. O outro, na segunda metade do ano, com 44.867.
O ministro da Educação, Camilo Santana, destaca que com essa medida “vamos garantir novas vagas para o FIES em 2025, permitindo que jovens de baixa renda financiem cursos de graduação em instituições privadas de ensino superior no país”. E enfatiza que o FIES é “um programa que abre portas para milhares de brasileiras e brasileiros terem uma educação de qualidade”.
A Resolução do FIES também determina a continuidade do Programa para 2026 e 2027, nos mesmos parâmetros deste ano em valores e número de vagas. Com isso, projeta uma estabilidade no sistema de financiamento e assegura que mais jovens possam acessar o ensino superior com apoio e suporte necessários.
Ferramenta transformadora
Para Fernanda Pacobahyba, presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), “o FIES é ferramenta transformadora, que promove a inclusão educacional e abre portas para o futuro de milhares de jovens. Com essas vagas, reforçamos o compromisso em garantir acesso ao ensino superior de qualidade em nosso país”.
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Alinhada com as diretrizes do Ministério da Educação, a iniciativa do FIES possibilita também cobrança de juros zero a quem mais precisa, conforme a renda familiar do candidato. Com isso, garante suporte financeiro a milhares de jovens estudantes para a continuidade dos seus estudos. Na prática, é a promoção da inclusão educacional que democratiza o acesso ao ensino superior no Brasil.
O benefício proporcionado pelo FIES vai além do aspecto individual. Tem influência positiva na sociedade, na medida em que prepara uma geração de profissionais qualificados e capazes que contribuirão, no futuro, para o desenvolvimento econômico e social do país.
Da Redação
