O Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, comemorado em 30 de agosto, serve de mote para a reabertura da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, grupo de trabalho que foi sucateado e extinto durante o governo Bolsonaro.

A sociedade civil, representantes e familiares de mortos da ditadura militar brasileira (1964-1985) celebram o dia com a reabertura da Comissão.

A cerimônia de abertura contará com a presença do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, e representantes de organizações e movimentos que lutam pela memória e verdade.

O dia 30 de agosto foi escolhido por ser também o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados, instituído pelas Nações Unidas em 2010.

A Comissão será presidida pela procuradora Eugênia Gonzaga e contará com uma maioria de mulheres, incluindo a deputada Natália Bastos Bonavides (PT-RN), representante da juventude e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Outros membros da Comissão incluem a professora Vera Paiva, a historiadora Maria Cecília de Oliveira Adão, a representante dos familiares de desaparecidos políticos Diva Santana, o procurador do MPF Ivan Cláudio Marx e o representante do Ministério da Defesa, Rafaelo Abritta.

A abertura dos trabalhos contará com a presença do procurador federal dos Direitos do Cidadão, Nicolao Dino. No período da manhã, será apresentada a nova composição do colegiado e, à tarde, é realizada a primeira reunião do grupo. O público também poderá participar da reunião, oferecendo contribuições e sugestões para o plano de trabalho da Comissão.

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Última Atualização: 28/08/2024