Ainda que as forças sionistas violem os acordos de cessar fogo e impeçam a viabilidade de qualquer trégua, anunciem a expansão de sua ocupação militar em Gaza prometendo também aumentar a agressividade de suas ações, as derrotas impostas pela resistência e o fracasso militar evidente abrem uma crise cada vez maior no regime assassino de “Israel”.
A medida que avança essa crise, a imprensa sionista termina por expor cada vez mais as debilidades da política de ocupação, os efeitos das vitórias da resistência e o medo de seu avanço.
Na manhã do domingo, dia 4, os militares sionistas confirmaram a morte de dois de seus soldados, dentre eles um oficial, enquanto inspecionavam um túnel, sendo ali surpreendidos por um explosivo, que feriu outros soldados também.
O oficial e o soldado pertenciam ao grupo Yahalom, esquadrão especializado em operações especiais, especialmente túneis. Em outro avanço da resistência, um soldado se feriu gravemente durante um combate no norte de Gaza.
Essa ofensiva abriu uma discussão na imprensa sionista, que já avalia a retomada da guerra como uma derrota, acarretando em mais perdas que conquistas.
O jornal israelense Maaiv, declarou que o retorno da guerra em Gaza, a violação sionista ao cessar fogo, não resultou na libertação de reféns e a expansão da atividade militar é perigosa pois podem ocorrer novas perdas devido aos novos túneis e a possibilidade de confrontos terrestres intensos.
O veículo ainda acusa as forças sionistas de esconderem da população a perda de equipamentos de combate e o prejuízo que isso traz.
Outro veículo da imprensa sionista, o Canal 14, porta voz da extrema direita israelense, defende a política desesperada de recrutar cada vez mais reforços para a guerra, não importando a habilidade e o preparo desses novos soldados.
O canal admite que durante esse tempo, o Hamas “reconstruiu, recrutou forças e preparou armadilhas explosivas” para o combate contra a ocupação. Indicando como solução tomar o controle militar de locais dentro de Gaza para impedir o avanço da resistência, algo que os fatos vem mostrando ser um objetivo difícil para os sionistas.
Cada vez mais se comprova que o único recurso dessa ocupação criminosa é o massacre covarde da população inocente de Gaza, quando se trata de vitórias militares efetivas, as forças sionistas não são capazes de obter qualquer sucesso.
Dessa maneira a tendência da imprensa sionista é refletir cada vez mais a crise que a resistência impõe ao regime político israelense em geral.