Em análise publicada nessa quarta-feira (25), a emissora iraniana HispanTV afirma que o Irã saiu vitorioso do mais recente confronto com os Estados Unidos, “Israel” e seus aliados. Segundo o texto, a coalizão acreditava estar diante de uma oportunidade estratégica para destruir a capacidade militar e política de Teerã. Mas, contrariando os cálculos imperialistas, o Irã reagiu com força e reverteu a ofensiva.
A resposta mais importante teria sido o ataque à base aérea de Al-Udeid, no Catar — a maior instalação militar dos EUA no Oriente Médio. A ação teria forçado os Estados Unidos e Telavive a recuarem diante da possibilidade real de escalada. Para a emissora, o episódio revelou que o Irã está disposto e capacitado para responder até mesmo contra superpotências, deixando claro que sua defesa é inegociável.
Irã vence confronto militar e estratégico contra EUA e Israel
A coalizão do mal — formada pelos Estados Unidos, “Israel” e o Ocidente — imaginou que havia chegado o momento de desferir um golpe definitivo contra o Irã, com o objetivo de mergulhar toda a região em uma era de submissão, humilhação, degradação, dispersão, decadência, dependência, atraso, conflitos e discórdias.
Essa visão baseava-se numa percepção equivocada traçada pelos círculos de inteligência dessa coalizão sobre o Eixo da Resistência, especialmente sobre o Irã. No entanto, o Irã virou o jogo, demonstrando na prática que todos os cálculos dessa coalizão não passavam de ilusões vãs.
Apesar das perdas sofridas pelo Irã nesse confronto duro contra as forças mais perversas e selvagens da região e do mundo — o regime de “Israel” e os Estados Unidos, apoiados pelo Reino Unido, França, Alemanha e a maioria dos países da OTAN —, especialmente no primeiro dia do ataque traiçoeiro, o Irã conseguiu absorver o golpe e passou imediatamente à ofensiva. Infligiu ao inimigo israelense perdas que nem ele, nem seus patrocinadores poderiam imaginar. Quando os Estados Unidos perceberam que seu “cão raivoso” havia perdido os dentes e tinha os membros despedaçados, passaram de uma atuação nas sombras para uma intervenção aberta na guerra, tentando salvar o que restava da entidade usurpadora antes que o Irã a aniquilasse por completo.
Trump, com sua arrogância habitual, acreditou que sua intervenção na guerra forçaria o Irã a hastear a bandeira branca, baseado na imagem distorcida que seu aliado na tragédia, Netaniahu, havia pintado do Irã — e confiando em suas bases militares na região e nos porta-aviões enviados. No entanto, o Irã transformou todos esses elementos, que Trump considerava fontes de poder, em pontos de fraqueza. Com uma coragem que só os iranianos e os homens do Eixo da Resistência possuem, o Irã respondeu ao ataque norte-americano destruindo a maior base aérea da região, Al-Udeid, no Catar — algo que nem os líderes militares nem os políticos dos Estados Unidos poderiam prever. Como resultado, Trump e seu subordinado Netaniahu foram obrigados a hastear a bandeira branca. O Irã foi o último a disparar nessa guerra, exatamente como queria o líder da Revolução Islâmica, o aiatolá Saied Ali Khamenei.
O ataque à base de Al-Udeid não teve como alvo o Catar ou seu povo, nem buscava causar destruição massiva. Seu objetivo era romper o prestígio dos Estados Unidos e enviar uma mensagem clara a Trump: o Irã tem a audácia de transformar suas bases militares em escombros sempre que quiser. Essa mensagem foi suficiente para dissuadir a maior potência do mundo. É significativo que os Estados Unidos já estivessem intimidados antes mesmo do ataque iraniano, como demonstrado pela evacuação da base, temendo o Irã — sabendo que este nunca deixa um ataque sem resposta, mesmo se o agressor for os Estados Unidos.
O Irã quis fazer Trump entender que destruir suas bases, seus porta-aviões e seus interesses na região é ainda mais fácil do que arrasar Telavive ou Haifa. E parece que essa mensagem foi recebida mais rapidamente do que o Irã esperava, demonstrando na prática que está preparado para escalar o conflito, quaisquer que sejam as consequências.
Fontes confiáveis revelaram o desconcerto, o pânico e a confusão que tomaram os altos escalões dos Estados Unidos e de Israel. Isso ficou evidente no ataque público de Trump à imprensa norte-americana que questionou a utilidade de sua ofensiva contra as instalações nucleares iranianas, alegando que ele havia arrastado os Estados Unidos para um conflito com o Irã. Por sua vez, na entidade israelense, as mesmas fontes citaram altos funcionários sionistas afirmando que o regime já buscava encerrar a guerra antes mesmo do ataque iraniano à base de Al-Udeid, e que avaliavam estratégias para sair do atoleiro com o Irã, tentando evitar a paralisia total causada pelos ataques incessantes dos iranianos — que não cessaram nem por um único dia.
É verdade que Israel e os Estados Unidos escolheram o momento de iniciar a guerra contra o Irã — mas foi o Irã quem a terminou. Ele não interrompeu seus ataques com mísseis até duas horas antes do cessar-fogo acordado.
Agora, a dupla Trump-Netaniahu hasteia a bandeira branca, e o Irã saiu vitorioso. No entanto, seu dedo permanece no gatilho, porque essa dupla não é confiável. Ambos receberam um golpe duro no próprio narcisismo — que o Irã arrastou pela lama. O Irã está pronto para devolvê-lo com ainda mais força, caso voltem a repetir sua insensatez.
O Irã perdeu líderes e cientistas de destaque — mas possui milhares mais. Sua força militar e científica é puramente iraniana, não importada. As indústrias militares avançarão ainda mais rápido, assim como a revolução científica, impulsionada pelas mentes e pelas mãos da juventude iraniana. O que a guerra destruiu será reconstruído ainda melhor. O Irã aprenderá com essa experiência, corrigirá suas fraquezas e fortalecerá seus pontos fortes. Além disso, se encarregará de eliminar os agentes da entidade israelense e dos Estados Unidos dentro do seu território — enterrando-os assim como enterrou os sonhos de Trump e Netaniahu de privar o Irã de seu enriquecimento de urânio, de seu programa nuclear pacífico e de seu programa de mísseis defensivos.