Nessa semana, hackers russos afirmaram ter obtido documentos do governo ucraniano que atestam que as forças comandadas por Vladimir Zelensqui tiveram mais de 1,7 milhão de baixas. Embora fosse prevista pelo governo russo, a informação contrastou absolutamente com o que o imperialismo vinha divulgando acerca da capacidade bélica ucraniana.
Os números mostram que o imperialismo não tem aliados. Não existem países aliados do imperialismo. Não existem povos aliados do imperialismo. O imperialismo só tem vítimas. E a grande vítima dessa história toda é a Ucrânia. O imperialismo jogou a Ucrânia contra a Rússia, obrigou a Rússia a se defender e provocou uma situação de calamidade. Fato é que os ucranianos tiveram sorte, pois os russos decidiram não fazer das cidades ucranianas o que o imperialismo faz nas suas operações militares, porque senão não sobraria nada da Ucrânia a essa altura dos acontecimentos.
É por isso que o imperialismo é reacionário em toda a linha. O imperialismo não defende a liberdade de ninguém, não defende o direito de ninguém. Se um país é inimigo do imperialismo e não resistis, se torna vítima. Se um país é aliado do imperialismo e não é um país imperialista, tornar-se vítima da mesma forma.
Diante do colapso das forças ucranianas, o regime de Vladimir Zelensqui já propôs recrutar milhões de estrangeiros para lutar na Ucrânia. Isso escancara ainda mais que se trata de uma guerra do imperialismo contra os russos, sem nenhum disfarce, porque a própria nação, a Ucrânia está se dissolvendo. A Ucrânia está se transformando em um mero terreno de combate, porque nem soldados ela tem para combater os russos. As armas são todas fornecidas pelo imperialismo. Agora, os soldados também vão ser fornecidos pelo imperialismo.
É como se o imperialismo tivesse alugado um terreno que se chama Ucrânia, um território para travar a guerra contra a Rússia.