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Imagens ultrarrealistas criadas com a ferramenta de inteligência artificial Grok têm tomado conta das redes sociais e provocado debates acalorados no cenário político brasileiro. Essas montagens variam entre conteúdos humorísticos, como um abraço fictício entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL), e publicações que confundem o público, levantando preocupações sobre o papel da tecnologia na disseminação de desinformação.
A Grok, ligada à rede social X e similar ao ChatGPT, foi disponibilizada gratuitamente em dezembro, incentivando uma explosão de engajamento. Dados da consultoria Bites, divulgados pelo Globo, apontam que entre 1º e 16 de dezembro foram publicados 21 mil tuítes com imagens geradas pela ferramenta, que geraram 1,47 milhão de interações e alcançaram 63,8 milhões de visualizações.
O ápice ocorreu no dia 11 de dezembro, logo após a cirurgia de Lula para tratar uma hemorragia interna. Montagens mostrando o presidente com a cabeça enfaixada e visitantes como Faustão e Bolsonaro no hospital ganharam força nas redes, gerando confusão desfeita por agências de checagem como o Fato ou Fake.
Um dos perfis conservadores que disseminou uma dessas imagens alcançou 981 mil visualizações ao insinuar que a saúde do petista estaria mais fragilizada do que divulgado oficialmente. Especialistas sugerem que o uso de rótulos para identificar conteúdos gerados por inteligência artificial é essencial para reduzir a confusão.
No dia 16, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também gerou polêmica ao postar uma imagem feita com a Grok onde aparece com Elon Musk. Embora a legenda indicasse o caráter fictício da cena, a falta de um aviso explícito gerou críticas, e a publicação no Instagram foi editada para incluir o rótulo.
“Talvez digam por aí que é inteligência artificial, mas a verdade é que sou eu levando o Elon Musk para dar uma volta no centro da capital e mostrar onde vai ficar a nova sede do Governo do Estado por lá!”, escreveu Tarcísio, em uma postagem que alcançou 176 mil usuários.