Vídeo do corpo de Gotinha em IML viralizou nas redes sociais. Foto: reprodução

Um vídeo que mostra a cabeça destruída do traficante Daniel Falcão dos Santos, conhecido como “Gotinha da Maré”, circulou nas redes sociais após sua morte em confronto com o Bope na última terça-feira (13), no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro. O criminoso, braço direito do líder faccional Thiago da Silva Folly (“TH da Maré”), foi morto com um tiro de fuzil durante a operação que também eliminou o chefe do Terceiro Comando Puro (TCP) na região.

Na gravação que viralizou, os corpos dos traficantes estavam dentro de uma unidade do Instituto Médico Legal (IML) no Rio, o que sugere que a filmagem foi realizada e divulgada por um funcionário.

Confira aqui para ver o vídeo sem censura.

Quem era Gotinha

Segundo informações da polícia, Gotinha estava escondido com TH da Maré em um bunker no Morro do Timbau quando foram localizados pelo Batalhão de Operações Especiais. Ao tentar resistir à abordagem, os dois traficantes entraram em confronto armado e foram mortos. Gotinha tinha mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Como segurança pessoal de TH, o criminoso exercia função estratégica no TCP, atuando como intermediário nas ordens da facção e no recolhimento de dinheiro do tráfico nas comunidades da Maré.

“Gotinha” ostentava veículos de luxo nas redes sociais. Foto: reprodução

O grupo era investigado há anos, com participação comprovada em diversos crimes, incluindo os assassinatos do cabo Michel Augusto Mikami (2014) e do soldado Hélio Messias Andrade (2016).

Gotinha mantinha perfil ativo no Instagram, onde acumulava mais de 110 mil seguidores. Nas publicações, exibia carros e motos de luxo, cordões de ouro e armas pesadas, incluindo fuzis de uso restrito. O perfil continua ativo após sua morte, administrado por terceiros, com postagens que mostram sua antiga rotina de ostentação.

Sua companheira, identificada como Beatriz, compartilhou mensagens de luto nas redes: “Um dia nos encontraremos de novo, meu eterno amor”, escreveu.

“Querido amor, a saudade é como uma ferida que não cicatriza. Saiba que eu vou guardar todos os momentos de amor e felicidade que compartilhamos no lugar mais precioso do meu coração. Sua falta será dolorosa!”

A Polícia Civil investiga quem assumirá o comando do TCP após a morte dos dois líderes. As autoridades monitoram as movimentações nas redes sociais para identificar possíveis sucessores na estrutura criminosa. O vídeo que mostra o estado do corpo de Gotinha após o confronto viralizou em grupos de WhatsApp e redes sociais, levantando debates sobre a exposição de cenas de violência e a glamorização do crime.

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Last Update: 17/05/2025