As Forças Armadas do Iêmen anunciaram um ataque bem-sucedido contra a base aérea de Nevatim, utilizada por “Israel” para lançar bombardeios contra Gaza. A ofensiva foi realizada com um míssil balístico hipersônico denominado “Palestina-2” e, segundo o porta-voz militar iemenita Iahia Saree, “atingiu seu objetivo” com êxito. O ataque foi declarado como um ato de solidariedade ao povo palestino e uma resposta direta aos massacres cometidos pelo regime sionista na Faixa de Gaza.

O regime sionista alegou ter interceptado um míssil lançado do Iêmen após sirenes de ataque aéreo soarem em diversas localidades do sul dos territórios ocupados. No entanto, as Forças Armadas iemenitas reafirmaram que continuarão suas operações contra alvos israelenses caso os ataques contra Gaza não cessem. Em comunicado, alertaram que a lista de alvos será ampliada nos próximos dias caso a ofensiva genocida persista.

Iêmen intensifica sua ofensiva contra o sionismo

A operação militar iemenita marca a primeira ação direta contra os territórios ocupados desde a trégua acordada em janeiro, que havia reduzido momentaneamente a intensidade do genocídio em Gaza. No entanto, os recentes ataques israelenses ao território sitiado, que mataram mais de 400 palestinos e feriram centenas em um único dia, resultaram na retomada das ações do Iêmen em resposta à escalada sionista.

O governo iemenita já havia emitido um ultimato a ‘Israel’, exigindo a suspensão imediata do bloqueio total a Gaza. Diante da recusa do regime sionista, o Iêmen retomou suas operações militares contra embarcações israelenses na região. Além do ataque contra a base aérea de Nevatim, as forças iemenitas declararam que continuarão a impedir a navegação de navios ligados ao regime sionista no Mar Vermelho, no Estreito de Bab el-Mandeb e no Golfo de Áden, como forma de pressionar ‘Israel’ a interromper seus crimes contra os palestinos.

Confronto contra o imperialismo

O ataque do Iêmen contra ‘Israel’ ocorre em um cenário de escalada da intervenção imperialista na região. Os Estados Unidos e o Reino Unido lançaram uma série de ataques contra o território iemenita nos últimos dias, na tentativa de conter a crescente resistência contra o sionismo. Em resposta, o Iêmen intensificou suas operações militares e reafirmou sua disposição de enfrentar tanto o regime sionista quanto seus aliados imperialistas.

O ministro da Defesa iemenita, major-general Mohammed Nasser al-Atifi, declarou que o país está pronto para uma guerra prolongada e que suas forças militares adotarão novas táticas para surpreender os inimigos. Ele reiterou que “o Iêmen não aceitará passivamente a brutalidade sionista e responderá à escalada com escalada”.

Além de se posicionar contra “Israel”, o Iêmen tem mirado diretamente a presença militar dos Estados Unidos na região. O país anunciou ataques contra navios de guerra norte-americanos no Mar Vermelho e reforçou que continuará suas ações até que o cerco genocida contra Gaza seja completamente desmantelado.

Iêmen reforça compromisso com a luta palestina

O governo iemenita deixou claro que continuará utilizando todos os meios disponíveis para apoiar a resistência palestina e combater o sionismo. Em comunicado oficial, declarou que “a liderança, o povo e as forças militares do Iêmen não permanecerão calados diante dos massacres cometidos contra nossos irmãos em Gaza”.

O major-general Al-Atifi reforçou que o país está pronto para desenvolver a escalada militar de acordo com a necessidade da luta, afirmando que qualquer tentativa de repressão ao Iêmen será respondida de forma proporcional. Ele destacou ainda que a decisão de impedir a navegação de embarcações israelenses em pontos estratégicos da região não representa uma ameaça à navegação internacional, mas sim um bloqueio direcionado exclusivamente contra as operações do regime sionista.

A ofensiva do Iêmen contra “Israel” e seus aliados reforça a crescente mobilização da resistência árabe contra o genocídio na Palestina. Enquanto o regime sionista intensifica seus ataques contra Gaza, o Iêmen deixa claro que sua resposta será proporcional e contínua até que o cerco ao povo palestino seja rompido.

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Last Update: 19/03/2025