Em mais uma demonstração de força da resistência anti-imperialista, as Forças Armadas do Iêmen (YAF) atingiram nesse domingo (18) o principal símbolo da infraestrutura sionista: o Aeroporto Ben Gurion, próximo a Telavive. A operação, anunciada pelo porta-voz militar Iahia Saré, utilizou mísseis balísticos de alta precisão – incluindo o hipersônico Palestine 2 e o Zulfiqar – além de veículos aéreos não tripulados (VANTs) do tipo Jafa, paralisando o tráfego aéreo por quase uma hora e obrigando colonos israelenses a correrem tais quais cães amedrontados para abrigos. O ataque, realizado em solidariedade ao povo de Gaza, expõe a vulnerabilidade do regime sionista diante da firmeza dos povos oprimidos.

O ataque foi preciso e simboliza o colapso da propaganda sionista. Enquanto a máquina de guerra israelense continua seu genocídio em Gaza – com mais de 40 mil mártires palestinos em múltiplas dezenas de meses de massacres –, o Iêmen prova que a resistência não conhece fronteiras. O Aeroporto Ben Gurion, porta de entrada da ocupação sionista, transformou-se em alvo legítimo diante da cumplicidade internacional com os crimes de “Israel”.

Sirenes soaram desde Telavive até Herzlia, desmascarando o mito da “invulnerabilidade” sionista mais uma vez. O domo que se dizia de ferro mais se parece com um queijo suíço. Apesar das alegações de interceptação por parte do exército israelense, testemunhas relataram explosões e pânico generalizado, enquanto companhias aéreas como a Air India cancelaram voos, sinalizando o isolamento crescente do regime de “apartheid”.

O porta-voz iemenita Iahia Saré deixou claro: as operações continuarão até que cesse a agressão sionista e seja levantado o cerco genocida à Gaza. “A inação da comunidade internacional só encoraja o inimigo a continuar seus crimes”, declarou, em referência à hipocrisia das potências ocidentais que armam “Israel” enquanto fingem preocupação com direitos humanos. O Canal 12 admitiu o óbvio: “um míssil iemenita por semana é suficiente para paralisar Ben Gurion”, reconhecendo que o Iêmen, com suas centenas de mísseis balísticos, é um inimigo que não pode ser derrotado.

A reabertura do Aeroporto de Saná, após ataques israelenses, simboliza a resistência iemenita. Enquanto o imperialismo tenta sufocar o país com bloqueios, a República do Iêmen transforma-se em farol da luta global contra o sionismo, provando que a resistência armada é a única linguagem que o imperialismo entende. No lugar de discursos, entendem mísseis balísticos ou supersônicos iranianos.

A burguesia imperialista, incluindo governos árabes reacionários como as pútridas monarquias da Jordânia e Arábia Saudita, tenta isolar o Iêmen, mas sua luta ecoa entre os trabalhadores da região e do mundo. Cada míssil lançado contra “Israel” é um golpe no imperialismo norte-americano e em seu enclave no Oriente Médio, que mantém Gaza sob bombas e o Iêmen sob sanções (e bombas).

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Last Update: 19/05/2025