Iêmen bombardeia base aérea israelense em al-Naqab

As Forças Armadas do Iêmen anunciaram nesta terça-feira (25) um ataque bem-sucedido contra a Base Aérea de Nevatim, em al-Naqab, território palestino ocupado, no sul de “Israel”. O bombardeio foi realizado com um míssil balístico hipersônico Palestine 2, em resposta à retomada da ofensiva israelense contra Gaza. A ação desencadeou sirenes de alerta em várias cidades da região às 18h56 (horário local), marcando mais um importante apoio iemenita à causa palestina.
Porta-voz militar iemenita, o brigadeiro-general Yahya Saree confirmou o êxito do ataque em comunicado oficial e alertou que novos alvos em território ocupado serão atingidos nas próximas horas e dias, caso “Israel” não suspenda as agressões em Gaza. “O Iêmen, com sua liderança, povo e exército, não ficará de braços cruzados diante dos massacres contra nossos irmãos palestinos. Vamos usar todos os nossos recursos para defendê-los até que esses crimes parem”, declarou Saree. Ele também reafirmou a disposição do país em enfrentar os Estados Unidos e bloquear a navegação israelense enquanto o cerco a Gaza persistir.
O ataque ativou sirenes em locais como Beer al-Sabe, Merhav Am, Nevatim e Ravivim. A força de ocupação israelense alegou ter interceptado o míssil antes que ele cruzasse o espaço aéreo, mas não apresentou provas concretas. O serviço de emergência Magen David Adom registrou chamadas de moradores relatando crises de ansiedade, embora sem feridos. Em reação, o dirigente do Ansar Alá Hezam al-Assad, escreveu no X em hebraico: “o povo iemenita não abandonará Gaza! Os sionistas pagarão pelos crimes contra crianças, mulheres e civis.”
A Base Nevatim, localizada no deserto do Negev, é um ponto estratégico de “Israel”, abrigando caças F-35, segundo a imprensa internacional como a catarense Al Jazeera. O míssil Palestine 2, desenvolvido pelo Iêmen, tem alcance estimado de 2 mil km e velocidade superior a Mach 5, conforme especialistas militares citados pela agência de notícias Reuters. O ataque reflete a intensificação do envolvimento iemenita no conflito, que já inclui bloqueios no Mar Vermelho, afetando rotas comerciais globais.

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