Nesta quinta-feira (24), foi televisionado novo discurso de Abdul-Malik al-Houthi, líder do Ansar Alá, partido revolucionário que lidera no Iêmen a luta em defesa da Palestina.
Falando sobre as ações das Forças Armadas do Iêmen contra o imperialismo e o sionismo, Al-Houthi informou que é um fato que “o [Estreito de] Babelmândebe e o Mar Arábico estão fechados para navios israelenses e norte-americanos”.
Ele informou que, apenas na semana passada, as forças iemenitas realizaram nove operações contra navios e porta-aviões dos EUA, destacando que tais operações continuarão, bem com as manifestações de milhões de iemenitas que vêm ocorrendo habitualmente no país, ambas em defesa da Palestina.
Al-Houthi apontou que, apesar dos recentes ataques criminosos dos EUA contra a infraestrutura civil do Iêmen (um total de 260, apenas na semana passada), “os EUA e o regime israelense perceberam que falharam em sua campanha anti-Iêmen”.
Denunciando o genocídio contra os palestinos da Faixa de Gaza, o líder revolucionário iemenita afirmou que “o regime israelense impede que alimentos e suprimentos médicos entrem na Faixa de Gaza sitiada e dificulta os esforços de socorro nesta área”, denunciando igualmente os bombardeios contra “hospitais, centros médicos e paramédicos”, descritos por al-Houthi como “crimes bárbaros”. Ele aponta ainda que “Israel” recorre ao ataque a civis, pois “as forças de ocupação temem e evitam confrontos com os combatentes da resistência em Gaza”.
No que se refere ao genocídio em curso contra o povo palestino, o líder do Ansar Alá também denunciou a ofensiva israelense contra a Cisjordânia:
“O regime israelense busca destruir campos de refugiados na Cisjordânia ocupada, em linha com sua política de apropriação de terras”, declarou al-Houthi.
Falando sobre o Líbano, denunciou que “o regime israelense continua atacando aldeias no sul do Líbano e violando continuamente o cessar-fogo e a soberania libanesa”, apelando para que o governo libanês faça “mais pressão sobre o regime israelense para implementar o acordo de cessar-fogo”.
Além disto, denunciou novamente os EUA por seu apoio à violação da soberania síria por parte de “Israel”, que invadiu e ocupou parte do sul do país no final de 2024 e mantém a ocupação desde então.
Por fim, denunciou o servilismo de certos governos árabes perante o imperialismo e o sionismo, quando tais governos criticam o Irã pelo apoio do país persa à luta do povo palestino.