Bolsa atinge maior nível desde setembro e dólar recua, influenciado por falas de Trump e projeções do Fed sobre juros e desemprego nos EUA
O mercado financeiro brasileiro viveu mais um dia de otimismo nesta quinta-feira, com o Ibovespa superando a marca dos 134 mil pontos pela primeira vez desde setembro de 2024, enquanto o dólar comercial registrou sua quinta queda consecutiva, fechando abaixo de R$ 5,70.
O principal índice da B3 encerrou o dia em 134.580 pontos, acumulando alta de 1,79% na sessão. O desempenho positivo foi impulsionado principalmente por papéis do setor bancário, de mineração e de empresas de consumo, que apresentaram forte valorização durante a tarde, após um pregão relativamente estável pela manhã.
Apesar do bom desempenho geral, as ações da Petrobras, as mais negociadas do índice, registraram queda. Os papéis ordinários recuaram 0,73%, enquanto as preferenciais caíram 0,46%.
No mercado cambial, o dólar comercial apresentou recuo de 0,47%, fechando a R5,692.AmoedachegouacotarR5,692.AmoedachegouacotarR 5,66 no início da tarde, mas sofreu leve recuperação no final do pregão. Com essa queda, a divisa norte-americana acumula desvalorização de 0,24% no mês e 7,9% no ano.
Fatores externos influenciam
O cenário positivo reflete, em parte, declarações do presidente norte-americano Donald Trump sobre possíveis avanços nas negociações comerciais com a China. Além disso, comentários do diretor do Federal Reserve, Christopher Waller, sobre possíveis cortes nas taxas de juros nos EUA ainda no primeiro semestre ajudaram a impulsionar os investimentos em mercados emergentes como o Brasil.