Cautelares, ainda que tardias
Bolsonaro já está de bracelete eletrônico de vigilância onde um dia alastrou-se a erisipela e teve apreendido o celular com o qual há anos contamina com imposturas, tipo erisipela, o Brasil.
A Polícia Federal encontrou US$ 14 mil na casa de Jair Bolsonaro em Brasília. É o mesmo valor pago num leilão em Nova Iorque, anos atrás, numa carta escrita por Albert Einstein em 1939 alertando sobre o perigo do nazismo.
Jair Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão nesta sexta-feira, 18, por obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional.
Além de US$ 14 mil e R$ 8 mil em espécie, Einstein tinha um pendrive escondido no banheiro e uma cópia de um processo aberto pela Rumble, plataforma-crush da extrema direita, contra Alexandre de Moraes nos EUA.
Bolsonaro já está de bracelete eletrônico de vigilância onde um dia alastrou-se a erisipela e teve apreendido o celular com o qual há anos contamina com feridas e abscessos de impostura, tipo erisipela, a sociedade brasileira. O ex-presidente não pode se aproximar de embaixadas, tipo a da Hungria, nem sair de casa à noite, tipo “para comer gente”, entre outras medidas cautelares.
O principal motivo que levou a PGR e o STF a finalmente pararem de adiar o inadiável foram as remessas de dinheiro feitas por Bolsonaro para seu filho Eduardo atuar contra o Brasil nos EUA, junto ao agente laranja Donald Trump. Dinheiro este arrecadado via Pix. O Pix, agora investigado pelo governo Trump, na esteira do tarifaço, por “prática anticoncorrencial desleal”.
Às vezes, parece mesmo que entre eles e as mulas de carga a concorrência é desleal: nesta sexta, em sua primeira entrevista usando tornozeleira, Bolsonaro disse que tem “recibos do Banco do Brasil” dos US$ 14 mil e que ia declarar os dólares no ano que vem no imposto de renda. Ou seja: Einstein afirma que comprou milhares de dólares agora, com as nalgas acomodadas no banco dos réus.
Mas que ninguém se engane: a articulação internacional entre eles não é composta só de bestas de cargas, mas também de bestas-feras, e segue sendo um “calamitoso perigo”, que foi como Einstein descreveu os nazistas na carta de 1939 ao empresário estadunidense Hyman Zinn. A carta que o lesa-pátria poderia comprar só com o cascalho em moeda estrangeira que malocava no colchão.