Mesmo com as críticas que vem recebendo da esquerda, o presidente da Câmara, Hugo Motta (foto/reprodução internet), mantém a sua posição de qualificar a invasão dos prédios dos Poderes em 8 de janeiro de 2023 como uma “agressão inimaginável” às instituições, mas afastando a ideia de que se tratou de um golpe. Para Motta, um golpe requer liderança e apoio de instituições, como as Forças Armadas, o que não ocorreu na invasão, que ele descreveu como a ação de “vândalos” expressando sua indignação. 

Além disso, Motta considera severas as punições aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que não se pode condenar severamente cidadãos que não participaram ativamente da violência. Ele tem declarado que a proposta de anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro gera tensões entre o Poder Judiciário e o Executivo. No fundo Motta prepara o terreno para acabar com a Lei da Ficha Limpa em seu escopo atual, e reacender as esperanças de Bolsonaro voltar ao páreo presidencial.

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Last Update: 10/02/2025