A Ucrânia lançou, nesta terça-feira (11), o maior ataque de mísseis contra Moscou, desde o início da guerra contra a Rússia, que já dura três anos. A ofensiva deixou pelo menos três mortos, causou incêndios e levou ao fechamento de aeroportos, informaram as autoridades russas.
A operação foi coordenada horas antes de equipes dos Estados Unidos e da Ucrânia se reunirem para negociações sobre um cessar-fogo no conflito, na Arábia Saudita. Apesar do ataque, um alto funcionário ucraniano afirmou que “as negociações estão indo bem e muitas questões foram discutidas “, informou a AFP.
O ataque
De acordo com o Ministério da Defesa russo, 337 drones foram lançados contra o seu território, sendo que ao menos 91 mirou Moscou e 126 estavam sobre a região de Kursk, onde militares russos tentavam cercar milhares de soldados ucranianos.
Apesar da ofensiva, a Rússia garante “tranquilidade” e afirmou que os voos foram suspensos em todos os quatro aeroportos de Moscou para garantir a segurança aérea após os ataques.
O que diz a Ucrânia
O oficial do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia responsável por combater a desinformação, Andriy Kovalenko, declarou nesta terça que o ataque deve encorajar o presidente russo, Vladimir Putin, a aceitar um cessar-fogo aéreo e naval que a Ucrânia deve propor durante as negociações na Arábia Saudita.
“O maior ataque de drones da história foi realizado em Moscou e na região de Moscou”, disse Kovalenko. “Este é um sinal adicional para Putin de que ele também deveria estar interessado em um cessar-fogo no ar”, acrescentou ele, de acordo com o The Guardian.
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