Sérgio Salomão, acusado de matar vizinho em Ribeirão Preto. Foto: reprodução

A Polícia Civil de Ribeirão Preto está investigando as circunstâncias que levaram à morte de Júlio César da Silva, de 60 anos, na quarta-feira (26), após ser atacado por seu vizinho, João Pedro Silva, de 48 anos. O crime ocorreu no meio da rua e o assassino foi preso em flagrante, tendo sua prisão preventiva decretada pela Justiça. O caso está sendo tratado como homicídio, e a polícia também investiga se o crime foi premeditado.

Testemunhas afirmaram que João Pedro tinha um comportamento agressivo e frequentemente ameaçava moradores do condomínio Parque Residencial Jardim das Pedras, de Ribeirão Preto, onde moram cerca de 5 mil pessoas. Ele já foi denunciado diversas vezes por perseguição, ameaças e injúria.

Na segunda-feira (24), um dia antes do crime, o condomínio ajuizou uma ação para expulsar João Pedro devido ao seu comportamento agressivo e às frequentes ameaças de morte. O criminoso residia sozinho no apartamento, herança de sua mãe falecida, e o imóvel estava em processo de penhora por falta de pagamento da taxa condominial desde 2015.

João Pedro era conhecido por intimidar vizinhos com facas, xingar pessoas, fazer barulho com uma marreta à noite e provocar brigas. Em vídeos registrados pela câmera de segurança, é possível ver o assassino andando com uma faca em punhos, arrastando-a no chão em tom ameaçador e a guardado na mochila ao entrar no elevador.

João Pedro com faca no condomínio. Foto: reprodução

O acusado também já havia se declarado usuário de drogas e afirmava traficar entorpecentes. Em 24 de março de 2024, os moradores realizaram uma assembleia e aprovaram medidas para expulsá-lo do residencial devido ao comportamento antissocial e ao risco iminente de uma tragédia.

O crime ocorreu no centro de Ribeirão Preto, na terça-feira (25), quando João Pedro e Júlio César começaram a discutir na Rua Barão do Amazonas. O agressor deu um soco no rosto da vítima, que caiu e bateu a cabeça na calçada. Enquanto estava caído, Júlio teve o tórax pisoteado pelo agressor. Apesar do atendimento médico, ele não resistiu aos ferimentos e faleceu.

João Pedro alegou legítima defesa, afirmando que Júlio César o havia atacado primeiro. Ainda assim, o delegado determinou sua prisão em flagrante. O síndico do condomínio, Vitor Luís Lobo da Silva, falou da preocupação com a possibilidade de uma tragédia e ressaltou que a administração estava tomando medidas legais para a expulsão de João Pedro, mas a Justiça ainda não havia se manifestado.

O comportamento de João Pedro afetava profundamente os vizinhos, que relatavam dificuldades para dormir. Um morador, que preferiu não se identificar, mencionou as constantes ameaças por motivos fúteis. Valéria Maciel, outra vizinha, afirmou que muitos tentaram conversar com ele, mas sem sucesso, destacando a insustentabilidade da situação.

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Última Atualização: 01/07/2024