
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, ameaçou assassinar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, após um ataque atingir o Hospital Soroka, em Beersheba. O israelense chamou o iraniano de “Hitler moderno” e afirmou que ele “não pode continuar existindo”.
“O ditador Khamenei é um Hitler moderno que esculpiu a destruição do Estado de Israel em sua bandeiras e está escravizando todos os recursos de seu país para promover esse objetivo terrível. Ele não pode continuar existindo”, escreveu Katz no X nesta quinta (19).
הדיקטטור חמינאי הוא היטלר המודרני שחרט על דגלו את השמדת מדינת ישראל ומשעבד את כל המשאבים של המדינה שלו לקידום המטרה הנוראית הזאת.
הוא לא יכול להמשיך ולהתקיים.
— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) June 19, 2025
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já havia sugerido o assassinato de Khamenei. Em entrevista à emissora americana ABC News na última segunda (16), ele disse que a morte do líder iraniano “não vai escalar o conflito, mas acabar com o conflito”.
Mais cedo, o governo israelense anunciou um aumento na intensidade dos bombardeios contra o Irã, principalmente “alvos governamentais em Teerã”, e disse que o objetivo é “minar o regime dos aiatolás”. Katz ainda afirmou que o país é uma ameaça à segurança nacional de Israel.
Até o momento, o conflito já deixou mais de 600 mortos, sendo 24 israelenses e 585 no lado iraniano. A troca de bombardeios começou no fim da última semana, quando as FDI (Forças de Defesa de Israel) atacaram instalações nucleares em Teerã.
A ameaça de Katz foi publicada em meio a uma possível intervenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no conflito. O republicano aprovou um plano de ataque contra o Irã, mas ainda não tomou a decisão final.
O mandatário americano condicionou o cancelamento da operação militar a um compromisso de interrupção do programa nuclear iraniano. Nesta quarta (18), Trump foi questionado sobre a busca por um “cessar-fogo”, mas disse que desistiu do acordo de paz e que está buscando uma “vitória completa” sobre o Irã.
Na terça (17), o presidente americano disse que o Exército do país sabia onde Khamenei estava escondido, mas que não pretendia matá-lo “por enquanto”.