A crise sionista tende a aumentar no próximo período, além da resistência dos grupos palestinos em Gaza e na Cisjordânia, as forças de ocupação do Estado de “Israel”, também tem uma frente de batalha ao norte do território ocupado, com o grupo libanês Hesbolá.

Recentemente houve a divulgação de um vídeo gravado em uma base subterrânea pertencente ao grupo. Nele, é possível perceber que o nível de organização do Hesbolá é mais amplo do que era previamente conhecido.

A base é muito grande, toda interligada e os combatentes se deslocam por ela com motocicletas e até caminhões. Além disso, a base possui estrutura para o lançamento de mísseis a partir dela.

Para reforçar a demonstração de força, os combatentes deixaram a mensagem de que “Israel” enfrentará “um destino e uma realidade que não esperava nenhum dia”, e que o conflito com o grupo “se estende por toda a Palestina, da fronteira libanesa à fronteira jordaniana. Ao Mar Vermelho, a Quiriate Chemona, a Eilat”.

A imprensa sionista analisou a revelação como “a ponta do iceberg”, afinal, o que foi divulgado com certeza não corresponde com o poder total que o Hesbolá possui para enfrentar as forças israelenses.

A divulgação veio em seguida do covarde assassinato realizado pelos sionistas de um histórico dirigente do grupo, Fuad Shukr, de acordo com sua filha, o assassinato deste ícone da resistência libanesa levará a resistência a uma maior determinação na luta. Algo que condiz com a divulgação do vídeo.

A ameaça do Hesbolá aos sionistas vai além da revelação da base, de acordo com informações da imprensa iraniana, o grupo libanês tem a capacidade de impor um prejuízo de até 150 bilhões de dólares aos israelenses, a partir da destruição de ativos econômicos, instalações militares e áreas agrícolas e de criação de animais.

O chamado coração econômico de “Israel” se encontra no norte das terras ocupadas pelos criminosos sionistas, próximo à fronteira com o Líbano, onde o poder de fogo do Hesbolá é capaz de alcançar.

A área é responsável pela produção de cerca de 80% da produção de grãos, 70% da produção de laticínios, 40% da produção de carne e o principal, 60% do refino de petróleo e produção de combustível é feito no Porto de Acre, localizado a 35 Km da fronteira com o Líbano.

O Hesbolá provou também que consegue penetrar drones na região sem que sejam interceptados, tamanha vulnerabilidade do Estado de “Israel” deixa- os cada vez mais dependendo da ajuda imperialista, que também enfrenta crises crescentes além do atual conflito contra a resistência no Líbano e na Palestina.

A ocupação dos sionistas nunca enfrentou tanta crise, a política covarde do massacre de civis vulneráveis e o assassinato de lideranças da resistência tem se provado ineficaz, uma vez que só os fortalecem.

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Última Atualização: 19/08/2024