A censura imposta por “Israel” atingiu novo patamar nesta segunda-feira (16), quando o regime sionista proibiu a cobertura internacional sobre o ataque iraniano à refinaria de petróleo de Haifa, alvo direto dos mísseis lançados pela República Islâmica. A decisão da polícia da ocupação veio após imagens registradas por equipes de filmagem mostrarem a destruição causada pelos projéteis, revelando ao mundo a vulnerabilidade da infraestrutura estratégica do Estado sionista.

Embora o regime tenha inicialmente tentado ocultar os danos, a realidade acabou forçando a liberação parcial das informações: três colonos morreram no bombardeio, conforme noticiado pela imprensa local após autorização da censura militar. A própria Bazan Petroleum Company, responsável pelo complexo petroquímico, comunicou à Bolsa de Valores de Telavive que os mísseis iranianos atingiram oleodutos e linhas de transmissão na região da Baía de Haifa.

O ataque representa uma escalada significativa na resposta iraniana à agressão sionista. Segundo autoridades do Irã, os mísseis foram precisamente direcionados ao complexo industrial, considerado um dos centros nevrálgicos da economia da ocupação. A refinaria não apenas abastece o setor energético e de transportes, como também integra o maior polo petroquímico sob controle de “Israel”, situado em um dos portos mais industrializados da Palestina ocupada.

A tentativa de “Israel” de esconder os resultados do bombardeio e controlar a informação, impedindo a presença da imprensa estrangeira, é mais um exemplo do caráter repressivo do regime, que age como potência colonial em guerra permanente contra a verdade e contra os povos da região.

O bombardeio à refinaria expõe não apenas a fragilidade da infraestrutura sionista diante da resistência do Eixo da Resistência, mas também abala diretamente o moral interno da ocupação, forçando o alto escalão a lidar com a crescente pressão popular e internacional. A censura, longe de conter os efeitos da ofensiva, apenas evidencia o desespero de um regime que perdeu o controle sobre a guerra de posições – militar e política – que se desenvolve em todo o Oriente Médio.

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Last Update: 17/06/2025