A China iniciou isenções temporárias de tarifas sobre produtos dos EUA — mas sem divulgar a lista oficial. Empresários estão sendo avisados no boca a boca, enquanto itens antes taxados em até 125% ganham alívio. É o típico gesto geopolítico silencioso: o governo chinês tenta conter os danos econômicos da guerra comercial sem parecer recuar diante de Washington. Setores estratégicos como farmacêutico, semicondutores e motores aeronáuticos já sentem o alívio. Em paralelo, Pequim estuda os impactos tarifários nas províncias do leste e sudeste. A guerra segue, mas agora com sorrisos diplomáticos e bilhetes premiados — em mandarim e sem recibo. Chama-se de guerra comercial, mas no fundo é um xadrez entre gigantes com mais cálculo do que bala. Essa “lista secreta” da China é um recuo disfarçado — típico da diplomacia oriental — para aliviar o próprio bolso sem dar o braço a torcer. A tensão é real, mas o pragmatismo fala mais alto: não se joga a segunda maior economia do mundo contra a parede impunemente. Enquanto as potências fingem brigar, seus produtos continuam circulando — e as decisões que importam não saem em nota oficial, mas em bilhete reservado. (foto/reprodução internet)
