Henrique Marival de Souza, guarda-civil que matou a tiros o secretário-adjunto de Segurança de Osasco, Adilson Moreira, teve um “desequilíbrio emocional”, segundo Erivan Gomes, comandante da Guarda Civil Municipal. Ele diz que o assassino passava por exames psicotécnicos a cada dois anos.
“Num dado momento, conversando com ele, eu pedindo foto e vídeo, momento que ele disse: ‘Aqui só tem eu, o Moreira e o demônio’. Infelizmente, ele disse isso num alto tom de voz, numa situação de desequilíbrio emocional”, afirmou em entrevista à GloboNews.
Erivan diz que ligou para o guarda após saber que foram ouvidos disparos de dentro da sala de reuniões de Adilson e tentou mediar a situação antes de descobrir que o secretário foi morto.
Henrique estava na corporação desde 2015 e fazia serviços administrativos há cerca de um ano. O guarda foi informado que voltaria a fazer serviço na rua na reunião em que matou o secretário. Casado e pai de duas filhas, ele teria seu horário alterado, passando a trabalhar 12 horas e folgando as próximas 36 horas.
Diversos guardas foram convocados para a reunião e deixaram a sala após a conversa, restando somente o guarda e o secretário. O último servidor a sair do local afirmou que o clima estava tranquilo, mas que ouviu Henrique questionar: “Por que essa mudança? Por que tem que mudar?”.
Logo após confrontar Adilson, o guarda efetuou o disparo e se trancou dentro da sala. O comandante da GCM afirma que a suspeita é de que Henrique tenha se sentido “desprestigiado” com as mudanças na escala.
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