Jair Bolsonaro (PL) cabisbaixo, com as mãos no rosto e cara de choro
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ligado à Presidência da República, solicitou a elaboração de perfis detalhados de 152 bispos católicos que assinaram, em 2020, uma carta com duras críticas ao governo Jair Bolsonaro (PL). A informação consta no relatório final da Polícia Federal sobre a chamada “Abin Paralela”, revelando o uso da inteligência estatal para fins políticos. Com informações do Metrópoles.

A investigação da PF apontou que o pedido partiu do GSI durante a gestão do general Augusto Heleno, atual réu por envolvimento em trama golpista. O documento mostra que o levantamento de dados dos religiosos foi parte da atuação ilegal da Agência Brasileira de Inteligência no governo Bolsonaro, com direcionamento a Frank Marcio de Oliveira, então diretor adjunto da Abin.

A carta dos bispos denunciava a condução do governo nas áreas da saúde, educação e cultura, classificando o Brasil como um país mergulhado em crise política e de governança.

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Mensagens em grupo de WhatsApp – Reprodução

“A causa dessa tempestade é a combinação de uma crise de saúde sem precedentes, com um avassalador colapso da economia e com a tensão que se abate sobre os fundamentos da República, provocada em grande medida pelo Presidente da República e outros setores da sociedade, resultando numa profunda crise política e de governança”, dizia o documento dos líderes religiosos.

O relatório também cita mensagens internas que indicam que os envolvidos estavam alinhados com os interesses da suposta organização criminosa. Um dos exemplos é uma comunicação enviada por Marcelo Bormevet, em que ele anexa outro documento classificado como parte da operação de monitoramento indevido.

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Last Update: 18/06/2025