O ano de 2025 começa com a primeira greve dos transportes. Chamada pela Faisa Confail a greve será de 4 horas, com “uma divisão de horários a nível territorial”. Nas principais cidades italianas, as empresas de transporte público local se prepararam para paralização.
Em Roma, a Atac informou que a greve afetará a rede Atac e as linhas periféricas geridas pelas empresas Autoservizi Troiani/Sap e Autoservizi Tuscia/Bis. O serviço – destaca a empresa de transportes – “será regular até às 8h29 e das 12h30 em diante. No período das 8h30 às 12h30, o serviço não será garantido”.
Em Milão, a greve nacional de 4 horas afetará o Grupo Atm, com uma possível paralisação do pessoal das 8h45 às 12h45. Em Nápoles, a Eav informou que a greve de 4 horas nas linhas da Circumvesuviana e da Metro, bem como nas linhas Flegree, ocorrerá das 19h32 às 23h32.
A Faisa Confail, em nota, explicou as razões da greve “enquanto o custo de vida dispara, com contas insustentáveis, despesas diárias em aumento e uma pressão econômica cada vez mais insuportável, nos vemos diante da enésima humilhação”.
O sindicato afirma que o acordo assinado em 11 de dezembro por outros sindicatos foi “um insulto ao nosso trabalho e à nossa dignidade“. O sindicato detalha os pontos contestados: “uma esmola única: 500 euros por 16 meses de atrasos. Sim, você leu certo: pouco mais de 31 euros por mês. Esse é o valor atribuído ao nosso esforço?”.
Além disso, aponta o “aumento ridículo: 60 euros a partir de março de 2025 e mais 100 euros a partir de agosto de 2026. Tudo isso enquanto a inflação dispara e nosso poder de compra é reduzido ao mínimo. Sem falar que esses aumentos afetam apenas algumas parcelas do salário, deixando muitas outras intactas”.
A nota conclui: “e não para por aí. A parte normativa do contrato, que deveria garantir melhorias concretas em termos de segurança, redução da carga horária e formação, foi adiada para uma data indefinida”.