Segunda-feira (13), foi um grande dia de mobilização na Bélgica com uma greve unificada dos aeroportos, dos ferroviários e também das escolas. O governo está em crise pois após as eleições nenhum bloco teve maioria. Mas a direita quer impor reformas neoliberais.
Pelo menos 40% dos voos agendados para hoje no Aeroporto de Bruxelas não decolarão, devido à greve geral convocada na Bélgica pelo frente sindical comum em defesa de pensões dignas.
Segundo a empresa que opera a manipulação de bagagens no Aeroporto de Bruxelas, outros voos também podem ser cancelados em função da adesão esperada de grande parte dos funcionários de assistência e segurança.
A greve geral na Bélgica afetará principalmente voos com origem ou destino no Aeroporto de Zaventem, em Bruxelas.
Cerca de 30.000 pessoas marcharam pelas ruas da capital belga, segundo o governo. A greve além de paralisar o tráfego aéreo e ferroviário também fechou as escolas.
A operadora nacional de trens NMBS informou que estava operando apenas um número limitado de trens em todo o país. O transporte público na capital, Bruxelas, também foi gravemente impactado.
Escolas foram fechadas, com dezenas de milhares de professores esperados para participar de uma manifestação nacional em Bruxelas contra as reformas neoliberais da direita.