No domingo (26), o governo Trump divulgou uma lista de imigrantes acusados ou condenados por crimes graves que serão deportados dos Estados Unidos. Entre os nomes, aparece o brasileiro Vitor De Sousa-Lima, acusado por homicídio culposo com veículo e detido pela ICE (Immigration and Customs Enforcement) em Boston, Massachusetts, no sábado (25). A publicação da Casa Branca, que associa imigrantes a crimes graves, gerou reações negativas e acusações de xenofobia.
A postagem no perfil oficial da Casa Branca chamou os imigrantes listados de “os piores” e incluiu crimes como estupro e terrorismo. A generalização provocou críticas de organizações de direitos humanos e especialistas em imigração, que consideram a política de deportação indiscriminada uma tentativa de estigmatizar os imigrantes.
“Essa narrativa é perigosa e reforça preconceitos contra estrangeiros que vivem nos Estados Unidos”, afirmou um porta-voz de uma ONG de direitos civis.
A inclusão do brasileiro na lista gerou polêmica por tratar o caso de forma sensacionalista. Apesar de sua condenação, especialistas argumentam que o governo utiliza histórias individuais para justificar uma política de deportação que afeta milhões de imigrantes sem antecedentes criminais.
A operação não se limita ao caso de Vitor. No mesmo dia, o chefe de Estado americano anunciou uma força-tarefa em Chicago, com foco na detenção de imigrantes ilegais.
As ações fazem parte de uma política migratória que tem causado atritos diplomáticos e críticas generalizadas por desrespeitar os direitos humanos e criminalizar comunidades inteiras.
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