O governo Lula decidiu reabrir a investigação sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek (foto/reprodução internet), que ocorreu em 1976, na Via Dutra, em um acidente até hoje envolto em controvérsias. JK e seu motorista, Geraldo Ribeiro, colidiram com uma carreta, mas há diversas versões sobre o que causou a perda de controle do carro. A reabertura do caso, prevista para ser aprovada pela Comissão Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) nesta sexta-feira, dia 14, é fundamentada em um laudo de 2019, elaborado pelo perito Sérgio Ejzenberg, contratado pelo MPF. O laudo refuta a hipótese de colisão com um ônibus, anteriormente defendida, e sugere que o acidente possa ter sido provocado por fatores externos.
A decisão de reanalisar o caso, após o vencimento dos prazos legais, é justificada pela busca pela verdade histórica, sem previsão de indenização financeira. Ao longo dos anos, diferentes comissões levantaram a possibilidade de um atentado político, uma teoria que se soma a outras sobre uma possível sabotagem ou interferência externa.
